J113 - Beijo a pedra fria
fazendo de conta
que ela é teu ser.
Cinjo este marco,
de nada e granito,
e, nele, abraço você.
Sei nada, meu filho!
A morte, a vida ?
Não sei te dizer.
Este que sou e te quer
também não sei quem é.
Só disso estou certo:
te amo e te amarei sempre.
Mesmo se ao nada eu tornar,
este nada há de te amar.
Esta é minha única verdade
e eu a chamo de vida.